Em recente manifestação que pegou muitos de surpresa, Gilberto Kassab, uma figura de influência no cenário político, elevou a temperatura nos bastidores da política nacional ao enaltecer publicamente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante uma aparição na televisão. A declaração gerou rebuliço não apenas devido ao contexto político, mas principalmente pela dualidade de atuações de Kassab na mesma semana. Enquanto enaltecia o adversário, comparecia a um evento ao lado de Jair Bolsonaro, antigo desafeto do PSD. Esses gestos controversos deixaram transparecer uma possível estratégia divergente para as futuras eleições presidenciais, tendo como combustível intrigas e desconfianças dentro de seu próprio partido.
O mais intrigante é que a fala de Kassab veio à tona em um momento de complicada relação dentro do Partido Social Democrático, especialmente quando ele deixou claro que o PSD possuía dois potenciais candidatos para a corrida presidencial: Ratinho Junior e Eduardo Leite. Esta afirmação trouxe um clima de jogo duplo, onde suas ações públicas pareciam indicar favores à oposição, enquanto internamente tentava consolidar a confiança de seus liderados. As especulações se intensificaram, com analistas políticos sugerindo que Kassab pode estar plantando sementes para futuras alianças, em detrimento dos interesses de seu próprio partido.
Tal posicionamento gerou turbulência entre os membros do PSD, que agora se veem forçados a reavaliar sua fé na liderança de Kassab. O que permanece incerto é se essa estratégia supostamente calculada poderia, de fato, colher frutos significativos ou apenas minar a unidade partidária. Nesse teatro político, onde alianças e promessas são frequentemente alteradas, a ousadia de Kassab pode revelar estratégias inéditas ou marcar o início de uma fragmentação interna profunda. Observadores atentos aguardam os próximos movimentos no tabuleiro político, enquanto a base do PSD se inquieta com a falta de clareza sobre o verdadeiro direcionamento de suas lideranças.
